quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Crônica do sentimento em um segundo.



O dia insignificante se arrasta longe de você. Lúcido ou não, só cabe você na minha cabeça.
Como entender algo assim? Por que a insegurança me abraçou de forma tão generosa?
Por que eu sinto que ela não me pertence? Por que eu quero que ela me pertença assim como eu a ela pertenço?
Juntos, o mundo é um mar de rosas, quando me vou, se foi a primavera.
Sinto por não pertencer à poesia , mas me orgulho de sentir mais forte que todos os poetas.
Queria perder a noção de tempo nos minutos com você.
Por que é tão mais complexo compreender a única pessoa que queremos nos aproximar?
Num lampejo, num cúmulo de sinceridade eu o queria saber.
Percepções alteradas, distantes do mundo, mas a cada segundo você se revela a rotina do meu pensar consciente.  Eu quero ouvir sua voz, sentir teu cheiro, contar as horas ao seu lado e quero tantas outras coisas mais que não são possíveis  transpassar da alma para a ponta da caneta.
Eu quero falar bobagens pra te ver sorrir, quero me sentir seguro com você, eu quero sentir na pele o que as histórias me fazem imaginar.
Quero te sentir em mim, quero que me sinta em você. E quero pra sempre sentir isso por você.
Difícil é saber porquê demoro pensando e escrevendo se sinto tudo isso que penso e escrevo em uma fração de segundo, e o sinto em todas as frações de todos os segundos.
O que me encanta é que quanto mais me explico, mais me perco nas linhas das suas contradições. Parar de escrever não é uma solução, mas é minha única saída.

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